I Encontro do GPCAL (Grupo de Pesquisa em Cognição, Afetividade e Letramento Crítico)

Dias 09, 10 e 11/11 acontecerá o I Encontro do GPCAL (Grupo de Pesquisa em Cognição, Afetividade e Letramento Crítico). O evento visa promover reflexões sobre questões relativas à linguagem, letramentos e ensino e aprendizagem de línguas, em uma perspectiva crítica e decolonial. Será realizado, de forma online e gratuita, na forma de oficinas, com duração de 2 horas, ministradas por integrantes do GPCAL.
As inscrições já podem ser feitas no link a seguir: https://forms.gle/wAnsZfHKQaeEG59EA

09/11/2022 (quarta-feira)

Oficina 1: 19h – A correção de textos no espaço escolar: possibilidades e desafios.

Resumo: Nesta oficina, visamos discutir o ensino de escrita baseado no trabalho de (re)escrita, pensando em como realizar, de modo produtivo, a correção e a avaliação de textos no espaço escolar, para alunos em fase de alfabetização, sendo o 3º ano do Ensino Fundamental.

10/11/2022 (quinta-feira)

Oficina 2: 8h – Construção de atividades criativas e decoloniais para o ensino de línguas.

Resumo: Nesta oficina, iremos discutir algumas propostas de atividades que possuem um viés decolonial e as possíveis flexibilizações para alunos com necessidades individuais específicas. O desenvolvimento da oficina será com a apresentação de três atividades, voltadas a Português, Inglês e Francês.

Oficina 3: 14h – Ferramentas digitais no ensino e aprendizagem de línguas

Resumo: O professor do século XXI precisa estar preparado para saber lidar com tantas ferramentas digitais, dessa forma, acreditamos na importância do letramento digital na formação do professor, devido a cultura digital em que estamos inseridos. Pensando nisso, o objetivo dessa oficina é promover a reflexão sobre a formação docente em relação ao letramento digital, bem como trabalhar ferramentas digitais como: Nearpod, Google Forms, Genially e Quizziz, para que possam servir como auxílio no processo de ensino e aprendizagem de línguas.

Oficina 4: 19h – Vivências multilíngues para um letramento plural na educação básica

Resumo: Mas afinal, o que é a educação bilíngue? O que a diferencia do tradicional ensino de língua estrangeira? O prestígio da língua inglesa ainda é a principal motivação para a adoção de uma educação bilíngue? Nesse minicurso, tais questões serão problematizadas a partir de uma perspectiva que compreende a educação bilíngue como um termo guarda-chuva, que diz respeito não exclusivamente ao ensino e aprendizagem de duas línguas, mas a uma educação multilíngue concebida a partir de interações linguísticas complexas que não podem ser enumeradas (GARCIA; WEI, 2014). A nossa proposta é, portanto, apresentar e debater noções como bilinguismo, multilinguismo e plurilinguismo e sugerir dinâmicas e jogos envolvendo tais práticas.

11/11/2022 (sexta-feira)

Oficina 5: 13h – Literatura nos primeiros anos de escolarização: a formação de leitores infantis como sujeitos críticos

Resumo: O objetivo desta oficina é apresentar e discutir práticas de letramento (letramento literário, letramento crítico e multiletramentos) na formação de leitores infantis como sujeitos críticos, defendendo, com isso, uma concepção social da leitura literária e uma noção de crítica solidária às diferenças e à pluralidade de valores desses leitores.

Ciclo de debates “Tecnologias digitais, ensino e aprendizagem de línguas em tempos de (pós)pandemia”

Esta proposta de evento extensionista visa promover reflexões sobre questões relativas às tecnologias digitais e seus impactos na educação e, mais especificamente, no ensino e aprendizagem de línguas. Está vinculada ao Grupo de Pesquisa em Cognição, Afetividade e Letramento Crítico (GPCAL), coordenado pelos professores Fernanda Costa Ribas e William Mineo Tagata (ILEEL). Através da proposta, intencionamos, além de compartilhar os estudos que têm sido desenvolvidos sobre tecnologias digitais, ensino e aprendizagem de línguas, promover a troca de experiências sobre práticas docentes desenvolvidas nesse momento de pandemia de Covid-19. Para tanto, foram convidados professores/pesquisadores com vasta experiência na área de tecnologias e educação para conduzirem debates com duração aproximada de 2 horas, a serem realizados no ambiente virtual Google Meet, no período compreendido entre 24 de setembro e 5 de novembro de 2021.

Debate 1

Ensino Híbrido: Contribuições e Expansões em Tempos de Pandemia com Adolfo Tanzi Neto.

Inscrições pelo link: http://bit.ly/ciclodedebatesufu1

Minicurso de extensão – Ensino crítico de língua inglesa: pressupostos para o trabalho com a BNCC

O minicurso ocorrerá de forma virtual, por meio de atividades síncronas e assíncronas, no período de 03/08 a 30/08/2021. As inscrições estão abertas e vão até 30/07/2021. Para se inscrever, basta acessar o link a seguir:

https://forms.gle/5YLM3BsYnoLMUHTn8

Resumo do minicurso:

Como ressaltam Mattos, Jucá e Jorge (2019, p. 72), “para além de aspectos linguísticos apenas, as disciplinas voltadas para o ensino de língua estrangeira devem contribuir para a formação de indivíduos cidadãos”. O letramento crítico (LC) é uma filosofia de ensino que pode favorecer a formação de sujeitos cidadãos ao considerá-los como sujeitos ativos, participantes de uma variedade de práticas sociais, situados sócio historicamente e que podem transformar a sociedade em que vivem. Nessa perspectiva, língua(gem) é compreendida como prática social e não um sistema abstrato que os sujeitos se valem para se comunicarem (PORTO; MASTRELLA-DE-ANDRADE, 2020). É essa perspectiva de língua como prática social que pretendemos discutir no presente curso, com base nos pressupostos do letramento crítico, e que esperamos que possam orientar um trabalho em torno da Base Nacional Comum Curricular. Dentre os temas de discussão, tem-se: a concepção de criticidade, cidadania e letramento na BNCC, conceito de letramento crítico, o que é ser um professor crítico, como formar alunos críticos na educação básica. O curso terá carga horária de 16 horas, que será ministrada totalmente a distância, divididas entre encontros síncronos e assíncronos. O presente curso de extensão faz parte de um conjunto de ações do Projeto de Pesquisa “Políticas de ensino e de formação de professores de línguas no Brasil: reflexões e ações à luz dos estudos sobre letramentos”, que pretende contribuir para a formação crítica de alunos e professores de línguas.

GPCAL convida para Ciclo de debates “Linguagem, ensino e letramento: diálogos transdisciplinares”

O primeiro debate será conduzido pelo Prof. Frederico Pacheco Lemos da Universidade Federal Fluminense sobre o tema “Políticas de linguagem em Deleuze e Guattari”.

Data: 20/07/2021

Horário: 8h

Inscrições: https://forms.gle/nyNkiD5nZ8arqTo98

A importância dos vídeos na Educação a Distância

          A educação a distância surgiu no século XIX, mas foi somente no século XX, que se observou um movimento de estabilidade e ampliação da EAD. No Brasil, por volta da década de 20, segundo Saraiva (apud OLIVEIRA, 2013), a criação da EAD foi realizada por Roquete-Pinto, entre 1922 e 1925, na Rádio Sociedade de Rio de Janeiro. De acordo com Oliveira (2013), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n 9.394 de 20 de dezembro de 1996) possibilitou o amplo acesso à educação através de um plano sistemático de radiodifusão. Entre as décadas de 1970 e 1980, organizações não governamentais e fundações privadas, começaram a oferta de cursos complementar à distância, no modelo de teleducação, com aulas via satélite, por kits de materiais didáticos impressos, delimitando a chegada da Educação a Distância no Brasil. Hoje, mais de 80 países, nos cinco continentes, adotam a Educação a Distância em todos os níveis de ensino, atendendo milhões de estudantes. (apud ALVES, 2011). Como diz Oliveira (2013), o vídeo tem sido cada vez mais utilizado como recurso pedagógico, pois alcança múltiplos estilos de aprendizagem e de inteligências. Pesquisadores apontam que muitos alunos aprendem melhor quando submetidos a estímulos visuais e sonoros.

          Os vídeos constituem-se em ferramentas dinâmicas, que sensibilizam e motivam os alunos no processo de ensino-aprendizagem de maneira lúdica, pois o vídeo permite brincar com a realidade, além de mostra-la onde quer que seja necessário ou desejável (OLIVEIRA, 2013, p.6).

Em seguida analisarei três métodos de aprendizagem a distância: Telecurso, Livemocha e Khan Academy.

O Telecurso é um sistema educacional de educação a distância brasileiro, criado em 1978 pelo jornalista Francisco Calazans Fernandes, com aulas de geografia, história, biologia, sociologia, filosofia, língua portuguesa, inglês, matemática, física química, teatro, música e artes plásticas, referentes a matérias do ensino fundamental e também do ensino médio, sendo exibido na Rede Globo, e também no Youtube. Os vídeos do Telecurso são compostos por atores e atrizes em uma aula expositiva ao ar livre. O Telecurso pode ser considerado como uma videoconferência, que possibilita as pessoas de diferentes espaços interagirem através de canais de comunicação. O novo Telecurso criado por Roberto Marinho disponibiliza cursos técnicos para pessoas que já terminaram o ensino médio. Destina-se também a trabalhadores que desejam construir e ampliar conhecimentos profissionais e ter uma habilitação na área de Mecânica (Telecurso Profissionalizante).

O Livemocha é um ambiente virtual de aprendizagem e interação com falantes nativos ao redor do mundo. Ensina árabe, búlgaro, chinês, holandês, esperanto, finlandês, alemão, hebraico, húngaro, italiano, coreano, lituana, polonês, português, russo, eslovaca, sueco, ucraniano, croata, parse, letonês, inglês, francês, grego, hindi, indonésia, japonês, espanhol, turco, marathi, urdo, romeno e sérvio. Oferece uma experiência de aprendizado excepcional que ajuda na conversação, com uma tabela de exercícios, vídeos, áudio e texto síncronas para ajudar a pronúncia. Os vídeos de cada aula do Livemocha duram no máximo dois minutos.

          Khan Academy é um site sem fins lucrativos, que promove uma educação de nível internacional gratuita, criado por Salman Khan, um educador americano que descobriu sua paixão pelo ensino ao dar aulas de álgebra para sua prima. Outros amigos procuraram sua ajuda, tornando-se mais prático distribuir suas aulas pelo Youtube. Salman propõe que educadores se apropriem do uso das tecnologias para usá-las como ferramenta de ensino. Em suas aulas ele não aparece, por acreditar que a presença de um professor distraia a aprendizagem. Desde 2012, escolas públicas brasileiras usam a plataforma de exercícios similar disponível na Khan Academy em inglês. O objetivo é contribuir para a melhoria do desempenho dos alunos em matemática e experimentar a metodologia em sala de aula, aliado à formação e à contribuição dos professores. Na ferramenta, cada aluno avança no seu próprio ritmo, assistindo aos vídeos e fazendo os exercícios correspondentes e os professores monitorando a aprendizagem de cada aluno em tempo real. Os vídeos podem auxiliar a aprendizagem, proporcionando ao aluno uma “nova forma de compreender, desenvolver e construir o conhecimento”. (LIMA, 2005).

Os três métodos oferecem a vantagem de estudar e de poder assistir aos vídeos a qualquer hora e em qualquer lugar, onde haja conexão com a internet. O Telecurso e a Khan Academy são gratuitos. No Livemocha existem três níveis de aprendizagem: básico, intermediário e avançado, com 60 aulas em cada nível, sendo que no nível avançado as aulas são cobradas. Por outro lado, a desvantagem de estudar a distância é não ter um contato humano entre professor e aluno dentro de uma sala de aula, pois quando um aluno precisa de uma ajuda em algum exercício, ele irá recorrer ao professor.

Esses sites me ajudaram muito, principalmente o Khan e o Livemocha, minhas notas de inglês e matemática melhoraram bastante depois que passei a estudar com esses dois métodos. Em contrapartida, o Telecurso desviou a minha atenção por ter a presença de atores em cena. De modo geral o estudo através de vídeos proporcionou para mim uma grande conquista e um desempenho melhor, pois passei a entender mais as matérias com  que tinha dificuldade na escola. E para aqueles jovens que desistiram de estudar, trata-se de uma maneira produtiva de estudo, usando o método de vídeo aulas.

REFERÊNCIAS:

LIMA, C. F. Tecnologias da informação e comunicação como suporte para uma pedagogia orientada a projetos,  2005. Disponível em http://hdl.handle.net/10183/7878, acessado em: 15/11/2014.

ALVES, L. Educação a distância: conceitos e história no Brasil e no mundo. Artigo 7 Volume 10 – 2011.

OLIVEIRA, D. S. O uso do vídeo em EAD. Desafios no processo de ensino e aprendizagem. Revista Cesuca Virtual: Conhecimento sem fronteiras. V.1, N.1, julho de 2013. Disponível em http: //ois.cesuca.edu.br/índex.php/ cesucavirtual. Acesso em 10/10/2014.

Um mundo uma escola : A educação reinventada

      A Khan Academy é uma organização não governamental que tem como objetivo contribuir para a melhoria da educação por meio de vídeo-aulas online disponibilizadas gratuitamente.

     Salman Khan queria passar para os alunos não só a lógica, mas a beleza da matemática e da ciência, sendo contra o método implantado nas salas de aula, de memorização mecânica e fórmulas automáticas que só buscam uma boa nota em uma prova. Ele propõe uma revisão geral do modelo de sala tradicional, empregando a tecnologia para tornar o ensino um processo estimulante, feito sob medida para cada aluno. As aulas seguem o ritmo das necessidades individuais de cada aluno, não de acordo com um calendário arbitrário.

     Uma de suas grandes contribuições é mostrar como a tecnologia pode revirar velhas convicções sobre a escola, área em que ainda paira uma zona de sombra para ele, o sistema escolar está defasado e necessita com urgência acompanhar os avanços tecnológicos bem como as ânsias do mundo moderno e das crianças do século XXI. Para ensinar não é preciso fazer do estudo algo chato e obrigatório, bem pelo contrário, ele deve ser estimulado de forma criativa, quase como uma brincadeira, onde a criança aprende, assimila conhecimento e nem percebe.

    O site Khan Academy me ajudou muito, pois ele promove uma educação de alto nível, por meio de vídeo-aulas e plataformas de exercício online. Depois que eu soube do site, passei a entender melhor a matéria da escola, ele consegue ensinar a Matemática de maneira simples e clara. O que mais me chamou atenção é que ele tem a facilidade de explicar uma aula esportiva tornando ela divertida e interessante.